Pode um gesto considerado um desenho efémero?
Pode um gesto considerado um desenho efémero?
2023

Performance inserida no programa paralelo da Trilogia de exposições - Coleção Arquipélago


RISCAR. ESCONDER. FAZER. FUGIR. CORRER. CORRER. SUJAR. SUSPENDER. RESPIRAR. DESENHAR. RABISCAR.


Com esta performance pretendemos falar do desenho como processo, como ação, como capacidade de pensar, de fazer, ver, rever, errar, destruir, reconstruir, corrigir, reinventar…

Pode um gesto ser considerado um desenho efémero? É um projeto que dança as palavras e coreografa o traço, numa paisagem/tela que vai sendo construída ao longo do espetáculo. Uma dança cujo final é uma obra plástica, uma ilustração do movimento.

Este processo artístico envolveu uma criança de sete anos em todas as suas fases. Houve uma parceria na pesquisa dos materiais e do movimento que levou à criação da peça. Foi uma escuta de parte a parte, mas essencialmente foi um ceder ao tempo de uma criança, que é sempre mais veloz e ao inesperado e à brincadeira como partes fundamentais da criação.

Poder reencontrar a infância e reaprender a capacidade de nos espantarmos com o mundo a partir de um corpo que se arrisca nessas descobertas e experiências foi um privilégio.

A criança artista, a arte e a vida, a beleza das coisas simples e o tempo que passa a correr…

Pode um gesto considerado um desenho efémero?
2023

Performance inserida no programa paralelo da Trilogia de exposições - Coleção Arquipélago


RISCAR. ESCONDER. FAZER. FUGIR. CORRER. CORRER. SUJAR. SUSPENDER. RESPIRAR. DESENHAR. RABISCAR.


Com esta performance pretendemos falar do desenho como processo, como ação, como capacidade de pensar, de fazer, ver, rever, errar, destruir, reconstruir, corrigir, reinventar…

Pode um gesto ser considerado um desenho efémero? É um projeto que dança as palavras e coreografa o traço, numa paisagem/tela que vai sendo construída ao longo do espetáculo. Uma dança cujo final é uma obra plástica, uma ilustração do movimento.

Este processo artístico envolveu uma criança de sete anos em todas as suas fases. Houve uma parceria na pesquisa dos materiais e do movimento que levou à criação da peça. Foi uma escuta de parte a parte, mas essencialmente foi um ceder ao tempo de uma criança, que é sempre mais veloz e ao inesperado e à brincadeira como partes fundamentais da criação.

Poder reencontrar a infância e reaprender a capacidade de nos espantarmos com o mundo a partir de um corpo que se arrisca nessas descobertas e experiências foi um privilégio.

A criança artista, a arte e a vida, a beleza das coisas simples e o tempo que passa a correr…

Pode um gesto 4
Pode um gesto 3
Pode um gesto 2
Pode um gesto 1
Pode um gesto considerado um desenho efémero?

Criação: Helena Oliveira e Benedita Sousa

Interpretação: Helena Oliveira e Benedita Sousa

Sonoplastia: Luís Sousa

Figurinos: Helena Oliveira

Cenografia: Helena Oliveira

Produção: Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas

Fotografias: Álvaro Miranda